00:00 - 00:04 | Viverás, morrerás, treparás, e nada |
00:04 - 00:06 | do que farás mudará a idéia do homem. |
00:06 - 00:08 | A ideia do homem persistirá com |
00:08 - 00:11 | independência da vossa vida, e da vossa morte. |
00:11 - 00:14 | A natureza os ignora. O vento, as tempestades, o calor... |
00:14 - 00:15 | toda essa maravilha, os ignora. |
00:15 - 00:21 | O calor sente uma indiferença absoluta pela vossa puta vida, e por vossa puta morte. |
00:21 - 00:24 | Ainda que encontrassem seus cadáveres esquartejados na beira do rio |
00:24 - 00:28 | para o rio, não estás vivo nem morto. Não és nada para o rio. |
00:28 - 00:31 | A chuva não se comove com suas fadigas de merda, |
00:31 - 00:33 | nem suas alegrias de merda, |
00:34 - 00:36 | nem suas dores de merda. |
00:45 - 00:47 | Por um amor... |
00:51 - 00:55 | ...tenho chorado gotinhas de sangue... |
00:56 - 00:59 | ...do coração |
01:02 - 01:06 | Me deixou com a alma ferida... |
01:07 - 01:10 | ...sem compaixão |
01:12 - 01:15 | Pobre de mim... |
01:17 - 01:21 | Tomara que a neve não se dissipe no curso da batalha, |
01:22 - 01:26 | assim poderei caminhar errante, como as sombras, |
01:26 - 01:32 | e tropeçar com alguma lança que me atravesse de um pedaço a outro, inocentemente. |
01:33 - 01:36 | Não quero que você me mate de propósito |
01:36 - 01:42 | Quero que a pessoa que acabe comigo, seja inocente, completamente inocente. |
01:44 - 01:47 | Juntos, você e eu, Juan Carlos, |
01:47 - 01:52 | conseguiremos arrancar lágrimas do ferro. |